Amigos, tanto no passado, como no presente, foi e é praticamente impossívelnãodividir a esquerda. É lamentável, mas creio ser uma cristalinaverdade (talvez numa Guerra, quem sabe?)
Desculpem a sinceridade, mas se figurascomo Eduardo Paes crescem no Rio, isto deve-se, além dos méritos dele e da direita (sejam láquais forem - o podereconômico, certamente), à postura dos partidos e personagens da esquerda. O textoque encabeça estefórumfala de Eduardo Paes como se ele flutuasse sobrenossarealidade. Ora, Lula pode aténãogostar do ex-menudo de César Maia, mas o fato é que as alianças "semcritérios", feitaspelogoverno petista desde o primeiroano de mandato, abriram essa janelapara o inferno. Lula apóia Cabral, que apóia Paes, que é contra Crivella, apoiado porLulaquetambém simpatiza com Jandira, masqueoficialmente tem Mollon comocandidato. No final das contas, o presidenteCefalópode e seus amiguinhos querem continuar no poder a qualquercusto.
A indisposição do chefe do Executivofederalcom o candidato do PMDB é meramentepessoal, talvezemfunção dos ataquesfeitos a Fábio Luís Lula da Silva (quenãoera necessariamente inocente naquela história do enriquecimento às custas de favorecimentosoficiais). Nãocustalembrarque PMDB e PSDB nunca chegaram a serumproblemapara o governo petista, afinal o presidente do BancoCentral é umtucano de carteirinha e o Sarney tem a liberdade de uma gazela no Palácio do Planalto.
Enquanto a esquerdacontinuar contando meiasverdadesparaescondersuasfalhas grosseiras e paraposar de "boa moça", não chegaremos a lugarnenhum. Afinal de contas, a direitajá faz isso há muitotempo, commuitomaissofisticação e dinheiro.
Que o Rio supere estas dificuldades. E se tiver queserumcandidato da esquerda, que seja realmenteprogressista e coerente. Esquerdacomomerorótulo, vermelhoporforamaspodrepordentro, não serve. Desta já estamos mais do quesaturados!