Antes fosse. Na pior das hipóteses ficaríamos como o Wagner Montes “de Estrume”, mancando poraí e falando uma porção de bobagenssobre o escraaacho da marginália e sobre a “necessária” política de extermínio. Lembremos queesteexcelente ex-cantor e ex-jurado era o líder na intenção de votos da populaçãocarioca, o que demonstra uma certa (outotal) identidade do povãocom o discursinho reacionário a respeito da segurançapúblicaemnossoestado. Este é o problema: a população aplaude o policial “Charles Bronson” da Praça da Paz, do 174, da favela da Coréia, masdepoisquerreclamar dos pequenosexcessos cometidos. Ora, a polícia é democrática, poismatacriança, matarefém e mataaté a própriapolícia. Mas uma pitadinha de democracia e teremos o policialperfeito, exterminando prefeitos e governadorescínicos, falastrões e corruptos. Seria umsonho!
Enquantoestesonhonãodeixa de serpesadelo, temos queagüentar Sérgio “Álvares” Cabral tentando resolvertudo no gogó, ementrevistasflash realizadas nas centenas de enterros ocorridos nestes últimostempos. Paratodos os efeitos, a culpanão é dele nem do sr. Mariano Beltrame, afinalelessó pediram cadáverescomselo de qualidade e aprovaçãopopular. Se os cadáveresnão tiverem o SQAP, poderão provocarreações adversas no futuroeleitoral.
Até o presentemomento pensávamos que o espectralprefeito “Czar” Maiaera o imperador dos factóides, masnos enganamos redondamente. O pensionista da FETRANSPOR já ocupou seulugar há muito. Encobertopelosfogos de artifício da violência, Cabral doa laptops aos mendicantes professores, faz visitinhas de bicicleta à França (argumentando que criará uma alternativa de transporteparaRio de Janeiro) e privatiza a saúde, fechando, inclusive, o Instituto de Infectologia São Sebastião, único do gêneroemtodo o estado.
A eleição do bom-menino Cabral e o clamorpor uma segurançapúblicamais “linha-dura” têm sido mais do queumtiro no pé; têm sido uma incessanterajada de fuzilque, além de matar, iditiotiza a todos nós, cadavezmais.